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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (3) em baixa de 0,55%, aos 2.789 pontos. O resultado interrompe uma sequência de 11 pregões de alta do índice, que fechou o mês passado com elevação de 8,7%.
A sessão de hoje marcou também a nova composição do Ifix. O portfólio será mantido até o dia 29 de abril de 2022. Seis FIIs passam a integrar o Ifix e cinco deixam a carteira teórica.
As novidades são os fundos Valora Hedge Fund ( VGHF11), Suno Fundo de Fundos ( SNFF11), NCH EQI High Yield ( EQIN11), AF Invest CRI ( AFHI11), BlueMacaw Logística (BLMG11) e HSI Ativos Financeiros ( HSAF11).
De acordo com a nova composição do Ifix divulgada pela B3, deixam a carteira teórica os fundos CSHG Prime Offices (HGPO11), Rio Bravo Renda Educacional (RBED11), Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), RB Capital (RFOF11) e Continental Square Faria Lima (FLMA11).
Fundo com maior peso no índice, o Kinea Índices Preços (KNIP11) aumentou ainda mais a participação na carteira, de 5,9% para 6,7%. Na sequência, aparecem Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), CSHG Logística (HGLG11), Iridium Recebíveis (IRDM11) e Kinea Renda Imobiliária(KNRI11).
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a primeira prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor; e a terceira prévia, no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.
Maiores altas desta segunda-feira (03):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
AIEC11 | Autonomy Edifícios | Lajes Corporativas | 3,51 |
LVBI11 | VBI Logístico | Logística | 3,3 |
EQIN11 | Nch Eqi High Yield | Títulos e Val. Mob. | 3,09 |
SNFF11 | Suno FoF | Outros | 2,18 |
KFOF11 | Kinea FoF | Títulos e Val. Mob. | 2,07 |
Maiores baixas desta segunda-feira (03):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPCM11 | XP Corporate Macaé | Lajes Corporativas | -8,58 |
VILG11 | Vinci Logistica | Logística | -7,31 |
RBRF11 | RBR Alpha | Títulos e Val. Mob. | -7,22 |
BPFF11 | Brasil Plural Absoluto | Títulos e Val. Mob. | -5 |
SPTW11 | SP Downtown | Lajes Corporativas | -4,9 |
Fonte: B3
HSI Logística vende galpão para o Santander Renda de Aluguéis e reavaliação de imóveis dos fundos do Hedge
HSI Logística (HSLG11) e Santander Renda de Aluguéis (SARE11) finalizam negociação de galpão no ABC paulista
O fundo Santander Renda de Aluguéis confirmou a compra de galpão logístico de 61 mil metros quadrados no Jardim Utinga, Santo André (SP). O imóvel pertencia ao HSI Logística.
A negociação teve início em outubro de 2021 e o espaço foi vendido por R$ 78 milhões. Do montante, uma parcela de R$19,8 milhões foi paga à vista e o restante do valor será dividido em outros três pagamentos.
De acordo com fato relevante, o galpão logístico está totalmente locado e o contrato vai até o final de 2024.
Em 2020, o galpão logístico havia sido avaliado em R$ 50 milhões e a locação do espaço saiu de R$ 7,59 para os atuais R$ 12,44. Diante dos valores, o HSI estima um lucro de R$ 28 milhões nos próximos quatro semestres, o equivalente a R$ 2,25 por cota.
Patrimônio de fundos da Hedge Investments é revisado para baixo após reavaliação
A Hedge Investments anunciou no final de 2021 a reavaliação anual dos imóveis que compõem o portfólio de três fundos que administra. Os laudos foram feitos pelas empresas CBRE e Cushman & Wakefield.
O fundo Shopping West Plaza ( WPLZ11), que tem na carteira o complexo comercial de mesmo nome na zona oeste de São Paulo (SP), viu uma redução de 1,39% no valor do patrimônio.
Já a reavaliação dos imóveis do Hedge Brasil Shopping (HGBS11) ficou praticamente estável, com leve oscilação positiva de 0,04%. Com uma área bruta locável (ABL) de 179 mil metros quadrados, o fundo tem participação em oito complexos comerciais atualmente.
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O Hedge Shopping Parque Dom Pedro (HPDP11), que também conta apenas com um imóvel no portfólio, teve o valor do patrimônio líquido ajustado para baixo em 1,36%.
Giro imobiliário: Magalu aumenta capacidade de armazenamento e os melhores fundos de dezembro
Fundos imobiliários têm melhor mês desde 2019; Green Towers lidera e só três FIIs recuam
A esperada recuperação dos fundos imobiliários finalmente deu sinais em dezembro. Depois de quatro meses no campo negativo, o IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – registrou elevação de 8,7%, a maior alta mensal desde dezembro de 2019, quando o indicador subiu 10,63%.
Dos 21 pregões de dezembro de 2021, apenas três terminaram no vermelho. O desempenho do mês compensa parte das perdas do ano, que diminuíram para a casa dos 2%.
Dos 103 fundos imobiliários que compõem o Ifix, apenas três apresentam desempenho negativo em dezembro. Entre as maiores valorizações, destaque para o Green Towers (GTWR11), com mais de 25% de ganhos. Confira as maiores altas e baixas dos fundos imobiliários em dezembro de 2021.
Capacidade de armazenagem do Magalu cresce 30% em 2021
O Magazine Luiza começou a operar neste fim de ano o maior centro de distribuição da rede, em Guarulhos (SP). Com 100 mil metros quadrados, começou a ser planejado há cerca de três anos para atender ao aumento da demanda da companhia. Com essa e outras unidades abertas em 2021, a capacidade de armazenagem do Magalu cresceu em 30% no ano. A empresa chega em dezembro com 21 CDs e 1 milhão de m² de área para estocagem. Considerando as lojas, até 2023 a companhia espera ter 2 milhões de m² no total.
A inauguração ocorreu no fim de um ano considerado particularmente difícil para as varejistas. Depois de um forte crescimento nas vendas digitais em 2020, o desempenho em 2021 foi marcado pelo fim do impacto do auxílio emergencial, pela alta da inflação e pela continuidade dos indicadores ruins de emprego e renda. A negociação das ações dessas empresas na Bolsa espelhou esses problemas. O Magalu fechou o ano com o pior desempenho do Ibovespa, principal indicador da B3, com queda de 71%.
O investimento em armazenagem em Guarulhos olha adiante. Construído para dar folga à empresa, o CD de Guarulhos usa no momento cerca de 40% da capacidade de armazenagem e 15% da de expedição. São enviados dali entre 8 mil e 12 mil pedidos por dia.
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Primeiro relatório Focus de 2022 mantém projeções para inflação e juros praticamente inalteradas
Após forte alta da inflação no último ano, com alta de 9,26% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até novembro, a expectativa é de que o indicador registre alta de 10,01% no acumulado de 2021, praticamente em linha com os 10,02% estimados anteriormente. Os dados constam no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (3).
Na primeira divulgação de 2022 do Focus, as expectativas apontam para inflação de 5,03% este ano, dólar a R$ 5,60 e taxa Selic a 11,50% ao ano em dezembro – sem alterações em relação ao levantamento da semana anterior.
O mercado estima aumento de 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece em fevereiro.
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