Terrenos virtuais no metaverso são aposta do mercado de NFTs para 2022

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A materialização do metaverso se baseia na criação de ambientes virtuais em que as pessoas vão poder experimentar novas formas de socialização e de produtos e serviços digitais através de avatares personalizados. 

Estes universos paralelos vão reproduzir diversos aspectos de nossas vidas reais. Será possível andar por cidades fictícias ou reproduções de sítios históricos, ir a lojas para incrementar o visual de nossas personas digitiais e adquirir itens únicos sob a forma de NFTs, visitar museus, assistir a shows e até mesmo construir nossas próprias casas no metaverso, onde será possível receber amigos ou até mesmo estranhos que de outra forma não teríamos chances de conhecer. 

Em comum todos estes espaços precisam ter uma base para sua construção. Então, assim como na realidade cotidiana, um dos aspectos fundamentais da lógica econômica das plataformas do metaverso da Web3 se baseia na propriedade de terras, cujo registro de propriedade é feito através de tokens não fungígeis (NFTs).

Embora em um primeiro momento, logo depois que o que o Facebook anunciou a mudança de sua marca para Meta, tenha havido uma corrida aos tokens nativos de plataformas do metaverso, o investimento em terrenos virtuais se apresenta como uma alternativa interessante à medida que novos usuários aderem às novas experiências em ambientes virtuais, pois esta classe de ativos oferece diversas possibilidades de monetização: seja através de revenda, aluguel e outras formas de exploração comercial. 

Além disso, os terrenos virtuais não estão diretamente correlacionados ao preço dos tokens das plataformas em que estão hospedados. Naturalmente, os imóveis mais valorizadas estarão localizados nos terrenos que tiverem maior quantidade de usuários ativos, porém é possível que a volatilidade dos NFTs imobiliários seja menor do que a dos criptoativos dos protocolos em que estão baseados.

Nesse momento, o mercado de terrenos virtuais encontra-se aquecido, com marcas investindo milhões de dólares na aquisição de espaços em zonas nobres principalmente de Decentraland (MANA) e The Sandbox (SAND). Celebridades como o rapper Snoop Dogg também já garantiram lugar no metaverso.

Recentemente, a revista Fortune indicou que o mercado de terrenos virtuais poderia se configurar como uma “oportunidade de vários trilhões de dólares”, sugerindo que as novas gerações comprarão seus primeiros imóveis no metaverso – e não na vida real.

Nesse sentido, os NFTs representariam ainda uma promessa de democratização do acesso à propriedade privada, um mercado que desde sempre manteve-se reservado a uma parcela pequena da humanidade.

Por outro lado, os críticos do metaverso dizem que a comercialização de imóveis virtuais é apenas mais uma novidade impulsionada pelo hype e pela especulação característicos do mercado cripto. 

Ainda é cedo para dizer quem está com a razão. Enquanto isso, não custa nada entender de que forma é possível adquirir um terreno no metaverso, seja para se divertir ou para especular.

Configurando uma carteira digital

Para fins deste texto, vamos restringir as instruções aos metaversos The Sandbox e Decentraland, ambos baseados na blockchain do Ethereum (ETH), hoje, os dois mais populares do mercado.

O primeiro passo é configurar e abastacer uma carteira digital para interagir com a plataforma e abastecê-la com criptomoedas suficientes para efetuar a compra e alguns ETH para pagar as taxas de transação. Em Decentraland é possível adquirir as terras com o MANA, o token nativo do protocolo, enquanto em The Sandbox o valor dos imóveis é cotado em Ether. 

A carteira mais popular da Web3 para interação com protocolos baseados no Ethereum é a MetaMask, que pode ser configurada para todas as redes compatíveis com a Ethereum Virtual Machine (EVM). Uma vez que a conta tenha sido configurada, basta conectar à MetaMask ao marketplace em que se deseja realizar a transação.

Marketplaces

Existem algumas opções de plataformas para comprar um terreno no metaverso. A primeira opção é comprá-los nos marketplaces dos próprios metaversos, mas também é possível adquiri-los no mercado secundário em marketplaces como o OpenSea.

Comprar no marketplace do próprio metaverso é interessante para ter uma visão mais ampla do imóvel que se está comprando, incluindo quem são os vizinhos, qual a sua localização exata e sua disposição em relação ao metaverso como um todo.

No entanto, caso não haja preferência por um metaverso específico e se está buscando um terreno que se adeque a uma determinada faixa de preço, talvez seja mais fácil fazer a busca diretamente no mercado secundário. NoOpenSea, por exemplo, é possível investigar lotes de terrenos virtuais de diversos protocolos.

Fazendo uma oferta

Ao contrário do mundo real em que o processo burocrático para compra de imóveis é complexo e demorado, no metaverso é bem mais simples. Ao encontrar um terreno, basta pagar o preço determinado pelo vendedor para comprá-lo. 

Caso o preço esteja alto demais, é possível fazer um lance no valor que se julgar razoável. Então, o proprietário decidirá se aceita ou rejeita a proposta. Seja numa compra direta quanto através de um lance ao proprietário, uma vez que ela seja concluída o ativo é transferido para a sua carteira digital e a transação fica registrada na blockchain

Como avaliar um imóvel no metaverso?

Por se tratar de um mercado ainda bastante novo, não existem métricas ou parâmetros estabelecidos para avaliar imóveis virtuais, embora empresas e empreendedores do metaverso estejam tentando criar uma lógica. Por isso, é importante ter consciência de que imóveis virtuais são uma nova classe de ativos, ainda em fase experimental.

Na prática, muito poucas coisas foram testadas e construídas nesses espaços até agora e portanto se trata de um investimento primordialmente especulativo. Isso não quer dizer que não seja possível lucrar com imóveis virtuais, até porque há investidores que já estão se beneficiando do hype para fazer dinheiro.

Porém, mesmo em termos de preço, ainda não é possível compreender até quanto podem se valorizar. Em 30 de novembro, no dia seguinte à inauguração da versão alfa de The Sandbox, um terreno na plataforma foi vendido por US$ 4,3 milhões. Poucos dias antes, o Metaverse Group comprara lotes virtuais na Fashion Street do Decentraland por US$ 2,43 milhões.

Sabe-se no entanto que existe o risco de terrenos irem a zero caso a plataforma seja abandonada, por exemplo. Por enquanto, mesmo com a ampla queda dos criptoativos, o mercado de terrenos virtuais segue aquecido.

Nos últimos sete dias, o The Sandbox registrou um crescimento de 58% no volume de transações e de 44% no número de usuários ativos, segundo informações da plataforma de monitoramento de dados Dapp Radar.

Por outro lado, o Decentraland observou quedas em ambos os indicadores. Menos 10% no voulme de transações e 12% no número de usuários ativos, também de acordo com o Dapp Radar.

SAND e MANA

Dos últimos dias de outubro ao final de novembro, os tokens de Decentraland e The Sandbox registraram ganhos de 502% e 950%, mas sofreram fortes correções logo no início de dezembro. No momento o MANA está cotado a US$ 3,35, acumulando uma alta semanal de 12,5%, e o SAND está sendo negociado por US$ 5,20, acumulando ganhos de 16,5% nos últimos sete dias.

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